/



performance art



-

A Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, em sua edição comemorativa de 25 anos, apresentou a performance “Prata da Casa”, do artista Eduardo Amato. A performance aconteceu no Pátio das Esculturas do Museu Oscar Niemeyer, no dia 09 de dezembro (domingo) entre 13h e 18h da tarde.

“Prata da Casa” é uma aula de vôo para quem perdeu o chão. Idealizada por Eduardo Amato, contou com colaboração da artista Cintia Ribas. O ato de polir a prata é no sentido de tirar os fantasmas impregnados não apenas na matéria, mas na memória. Mas por que preservar a vida do outro? / pergunta retirada da conferência “Tanner Lectures on Human Values – Interpreting Non-Violence”, da filósofa americana Judith Butler na Universidade de Yale, em 2016. “A identidade só é colocada em questão quando ela está em crise” (Mercer, 2014). Preservar um grupo vulnerável – e a continuidade e permanência de uma doutrina, visão do mundo, valores – é ansiar ser preservado por ele.

It is a flying class for those who have lost ground. Created by Eduardo Amato, it had the collaboration of artist Cintia Ribas. The act of polishing silver is to remove ghosts impregnated not only in matter but in memory. But why preserve the other's life? / question taken from the “Tanner Lectures on Human Values - Interpreting Non-Violence” conference by American philosopher Judith Butler at Yale University in 2016.

com Cintia Ribas
Museu Oscar Niemeyer, Curitiba / BR

registro Matheus Pronunciato
video Markus Avaloni

2018